sexta-feira, 19 de março de 2010

presentes

tu és qualquer coisa de estranho.de grande e de estranho. mas pertences-me, com um sentido diferente da palavra pertencer. fazes parte da minha vida da maneira mais eloquente que se possa imaginar. mas na minha vida o teu comportamento é psicologicamente agressivo e retraí-me. Tu ou te entregas por inteiro e dás tudo de tudo de ti, ou somes e foges e saltas e atinges em mim um grau de fragilidade que me leva a tentar de alguma forma tapar as tuas faltas. as tuas semanais faltas impossíveis de interrogar em mim. Essas faltas obrigam-me ou a procurar ou a aceitar verbos conjugais que ultrapassem os termos "eu" e "tu". Perguntas-me "porquê?" e eu.. desculpa não sei responder, ou se calhar sei.. mas a culpa não há-de ser tua, é minha como sempre foi em todas as relações amorosas da minha vida,porque por detrás da máscara forte que carrego também sei ser querida, sensível e insegura. Sei ser tudo e ter os mesmos sentimentos que as pessoas normais tem, mas de uma maneira um bocado brusca, imprensada e invertida. Eu tenho traumas incuráveis, que me obrigam a ser muito feliz, e acredita que consigo ser a pessoa mais feliz do mundo, sem ti ou contigo, longe ou perto de que quer que seja, consigo e sei ser eu mesma sem precisar de sócios ou aliados, só preciso de mim e da minha amizade. ás vezes esqueço-me, mas volto a conquistar-me. não é egocentrismo, nem é doentio, são apenas formas de aprender, de compreender e de lidar. Sou eu, comigo, contigo e com mais alguns. Tudo para dizer que começas a ficar tapado por faltas. É incompreensivel eu sei, mas tu sabes que sempre fui um bocado assim. sempre precisei de mimos apesar de os rejeitar. PRECISO-TE @